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segunda-feira, 2 de março de 2015

Beleza Interior

O Rei Servo

               Espero que vocês tenham sentido tanta falta do Beleza Interior como nós temos sentido por não fazê-lo há tanto tempo... Mas felizmente, aqui estamos de volta, com uma mensagem edificante a todos nossos leitores.
Eu participo da Secretaria de Missões da minha igreja e através desse trabalho recebo cartas de missionários que pregam o evangelho em todo o mundo, nessa semana li uma carta muito especial e com questões que me incomodaram bastante e gostaria de compartilhar com vocês um trecho dela.



                O O. F., missionário no Oriente Médio, nos trouxe a seguinte parábola do filósofo cristão Kierkegaard adaptada pelo escritor Philip Yancey:
“Não havia rei como ele. Todos os estadistas tremiam diante de seu poder. Ninguém ousava pronunciar uma palavra contra ele, pois este rei possuía a força para esmagar todos os oponentes. E, ainda assim, esse poderoso rei derreteu-se de amores por uma moça humilde. Como podia declarar seu amor por ela? Por ironia, sua própria realeza deixava-o de mãos amarradas. Caso a trouxesse ao palácio, lhe coroasse a cabeça com joias e lhe vestisse o corpo de vestes reais, certamente ela não resistiria – ninguém ousava resistir-lhe. Mas ela o amaria? É claro que diria que o amava, mas amá-lo-ia de verdade? Ou iria viver com ele temerosa, secretamente se lastimando pela vida que havia deixado para trás? Seria feliz ao seu lado? Como ele poderia saber? Caso fosse na carruagem real até a cabana dela na floresta com uma escolta armada balançando imponentes estandartes, isso também a atordoaria. Ele não desejava uma súdita servil. Desejava uma amante, uma igual. Desejava que ela esquecesse que ele era um rei e ela uma moça humilde e que deixasse que o amor partilhado vencesse o abismo existente entre eles. ‘Pois é somente no amor que o desigual pode ser feito igual’. O rei, convencido de que não poderia fazer a moça melhorar sua condição social sem reprimir sua liberdade, decidiu rebaixar-se. Vestiu-se de pedinte e aproximou-se da cabana incógnito, com uma capa surrada, frouxa. Não era um mero disfarce, mas uma nova identidade que assumiu. Renunciou ao trono para ganhar a mão dela.”
                O missionário ainda acrescente: “Foi exatamente isso o que Deus fez para ganhar eu e você! Ele se rebaixou até o nível humano – na verdade, a uma das mais baixas posições que alguém poderia assumir – a de um servo.”
                Filipenses 2:5-8: Tende em vós mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação a ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
                Acho que não tenho muito mais a dizer, Paulo já foi bem claro em sua carta aos filipenses. Espero que vocês meditem nessa mensagem e na palavra de Deus, e que ela lhe quebrante o coração, fazendo-o refletir profundamente sobre quão grande foi Seu amor para conosco e em como Ele quer que pareçamos com Cristo Jesus.
                Tenham uma ótima semana, e que a paz de Jesus Cristo esteja com todos vocês!!

By Carola, Marice. 

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