O Rei Servo
Espero que vocês tenham sentido
tanta falta do Beleza Interior como nós temos sentido por não fazê-lo há tanto
tempo... Mas felizmente, aqui estamos de volta, com uma mensagem edificante a
todos nossos leitores.
Eu participo
da Secretaria de Missões da minha igreja e através desse trabalho recebo cartas
de missionários que pregam o evangelho em todo o mundo, nessa semana li uma
carta muito especial e com questões que me incomodaram bastante e gostaria de
compartilhar com vocês um trecho dela.
O
O. F., missionário no Oriente Médio, nos trouxe a seguinte parábola do filósofo
cristão Kierkegaard adaptada pelo escritor Philip Yancey:
“Não havia rei como ele. Todos os estadistas tremiam diante de seu
poder. Ninguém ousava pronunciar uma palavra contra ele, pois este rei possuía
a força para esmagar todos os oponentes. E, ainda assim, esse poderoso rei
derreteu-se de amores por uma moça humilde. Como podia declarar seu amor por
ela? Por ironia, sua própria realeza deixava-o de mãos amarradas. Caso a
trouxesse ao palácio, lhe coroasse a cabeça com joias e lhe vestisse o corpo de
vestes reais, certamente ela não resistiria – ninguém ousava resistir-lhe. Mas
ela o amaria? É claro que diria que o amava, mas amá-lo-ia de verdade? Ou iria
viver com ele temerosa, secretamente se lastimando pela vida que havia deixado
para trás? Seria feliz ao seu lado? Como ele poderia saber? Caso fosse na
carruagem real até a cabana dela na floresta com uma escolta armada balançando
imponentes estandartes, isso também a atordoaria. Ele não desejava uma súdita
servil. Desejava uma amante, uma igual. Desejava que ela esquecesse que ele era
um rei e ela uma moça humilde e que deixasse que o amor partilhado vencesse o
abismo existente entre eles. ‘Pois é somente no amor que o desigual pode ser
feito igual’. O rei, convencido de que não poderia fazer a moça melhorar sua
condição social sem reprimir sua liberdade, decidiu rebaixar-se. Vestiu-se de
pedinte e aproximou-se da cabana incógnito, com uma capa surrada, frouxa. Não
era um mero disfarce, mas uma nova identidade que assumiu. Renunciou ao trono
para ganhar a mão dela.”
O
missionário ainda acrescente: “Foi exatamente isso o que Deus fez para ganhar
eu e você! Ele se rebaixou até o nível humano – na verdade, a uma das mais
baixas posições que alguém poderia assumir – a de um servo.”
Filipenses
2:5-8: Tende em vós mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação a ser igual a
Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Acho
que não tenho muito mais a dizer, Paulo já foi bem claro em sua carta aos filipenses.
Espero que vocês meditem nessa mensagem e na palavra de Deus, e que ela lhe
quebrante o coração, fazendo-o refletir profundamente sobre quão grande foi Seu
amor para conosco e em como Ele quer que pareçamos com Cristo Jesus.
Tenham
uma ótima semana, e que a paz de Jesus Cristo esteja com todos vocês!!
By Carola, Marice.
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