O
silêncio, o quarto, os pensamentos e as divagações que querem romper o
aprisionamento interior. Vivemos em gaiolas?
Interessante
que nosso discurso é o de que somos livres, e vivemos a liberdade como pássaros
que se lançam pelos céus. Deparo-me com uma realidade bem diferente: pessoas
encarceradas e prisioneiras de si mesmas, sonhos arquivados em estantes de aço
enferrujado, um certo medo de se analisar, como em um mergulho no mar profundo
– o seu próprio eu. Estamos em meio a boicotes existenciais? Não sabemos para
onde ir e o que fazer?
Cada
vez mais nos deixamos ser massacrados por pressões, horários, cumprimentos de
agendas cada vez mais apertadas e, o pior de todos, o pavor do “não posso
falhar”. Não!! Não!! Por que é cada vez mais difícil encarar o não sei, não
posso, não curto, não quero ser assim? Por quê?
Onde
vive essa tal liberdade, se nosso interior está trancado a sete chaves e sigo
minha jornada buscando uma aceitação que está fadada a ficar pela estrada?
Em
minha autoanálise, percebo que é tempo de quebrar as correntes, esvaziar a
mochila pesada e – por que não? – ressignificar esse estilo de vida moldado por
padrões estereotipados, mesclados em preconceitos, pré-análises, discursos
cheios de verdades pessoais e incoerências vestidas de experiência.
Desconstrua,
liberte-se! A vida não pode ser recriada, mas deve ser vivida e vivenciada na
perspectiva da restauração do elo que foi quebrado. Ao encararmos que
quebramos, estamos quebrados e distanciados da essência do ser criado, a distância
se encurtará, permitindo assim um experimentar o aprendizado, com um passado
não mais aprisionador, um futuro que gera esperança e o passeio pela plenitude
do presente.
Jeverton
“Magrão” Ledo é missionário e pastor de jovens.
E pra quem gosta destes textos que compartilhamos, tem mais no site da Ultimato, com diversos outros autores que também mandam super bem nas reflexões!
Beijos
Carola Isabel Pucci
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