Por Jeverton “Magrão” Ledo
Sonhos, expectativas, projeções
do futuro, de dias melhores e a dura realidade dos dias de 24 horas. Noites mal
dormidas e toda frustração, que desilusões podem causar em seres frágeis e
finitos.
Ao longo desses anos, com certeza
músicas, filmes, desenhos, HQs e séries marcaram a minha e a sua existência.
Cenas e diálogos em particular estão em minha mente, me dando a impressão de
que o imaginário e o real parecem ser o espelho um do outro.
500 Days of Summer é um
filme interessante! A construção da narrativa não linear me faz olhar para
nossa própria caminhada, vamos e voltamos em fatos, acontecimentos, sucessos e
fracassos, vitórias e derrotas.
Nosso olhar está, por vezes, fixo
em uma expectativa desenhada e bem escrita em nossa mente, mas que infelizmente
esbarra na fria e cruel realidade.
Em uma das cenas mais surreais, o
arquiteto talentoso Tom Hansen, que trabalha como escritor de cartões, vai
visitar Summer Finn – a assistente do seu chefe, que roubou seu coração. Seus
sentimentos já estão desconectados e de repente se vê envolvida em um novo
amor.
Amor esse que o jovem Ton ainda
nutre em seu coração e luta para reconquistar. Durante o trajeto até a casa de
Summer, Ton projeta o reencontro em tons suaves, música romântica e beijos
apaixonados. Expectativa e realidade dividem quadro a quadro a mesma tela. Ton
vai percebendo as cores sumindo e, para sua surpresa, os caminhos de ambos
precisam tomar rumos diferentes.
Você já se viu tendo que encarar
um novo começo? Mas como será esse recomeçar? No caso de Ton, foi ter um novo
encontro. Só que agora em uma nova estação do ano e seu novo despertar.
Muitas vezes, as novas estações
podem chegar e eu e você podemos continuar os mesmos. Se for assim, de que nos
serviria um novo começo? Ou seria recomeço? Afinal, a vida não é isso:
recomeços?
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E esse foi mais um texto do nosso queridíssimo amigo Magrão, que sempre nos toca com suas palavras românticas.
Fica a reflexão de hoje...sobre Recomeços!
Beijos
Carola Isabel Pucci
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